A Sega tem se atrapalhado com os games de seu mascote, o ouriço azul Sonic, nos últimos anos. Games como "Sonic Unleashed" e "Sonic Colors" até conseguiram agradar o público infantil, mas os veteranos da série e a crítica especializada não recebem muito bem as constantes inovações e gostariam de um retorno ao tempo das aventuras com deslocamento lateral do Megadrive - e não, "Sonic The Hedgehog 4" não cumpriu essa missão.

Um ponto crucial para o sucesso de "Generations" está nos controles. A Sega falhou ao reproduzir a experiência da era clássica da série em "Sonic The Hedgehog 4", que mesmo com o deslocamento lateral, tem mecânicas e movimentos diferentes, ficando entre a série clássica e os games atuais. Em "Generations", cada Sonic apresenta seu sistema de controle típico: ao jogar em 2D, a sensação é a de segurar um controle de Megadrive nas mãos, com as habilidades correspondentes aos games da época, os saltos entre plataformas e a inércia do deslocamento acelerado que tornavam Sonic tão desafiador e memorável para os veteranos.

A trama de "Sonic Generations" explica de forma simples a presença dos dois protagonistas: uma ameaça misteriosa provoca um buraco no espaço-tempo do universo de Sonic, e por isso, os dois ouriços precisam se unir para descobrir quem está por trás de tudo e devolver o mundo ao normal.
Fonte: Tecloads-games/Blogspot